Dízimo, uma
prática bíblica a ser observada, Lv. 27:30-34
Há uma
enxurrada de comentários tendenciosos e distorcidos circulando as redes
sociais, em nossos dias, atacando a doutrina dos dízimos. Acusam os pastores
que ensinam essa doutrina de infiéis e aproveitadores. Acusam as igrejas que
recebem os dízimos de explorar o povo. Outros, jeitosamente, tentam
descaracterizar o dízimo, afirmando que essa prática não tem amparo no Novo
Testamento. Tentam limitar o dízimo apenas ao Velho Testamento, afirmando que
ele é da lei e não vigente no tempo da graça.
A bíblia ensina
que o dizimo é santo. Santo é aquilo que é separado, então nossos dízimos quando
separados para Deus tornam-se santos.
Algumas
verdades sobre o dizimo:
Dizimo não é barganha: Dizimo não barganhar
com Deus no toma lá dá cá, isto é um
absurdo. Dizimo é fidelidade a palavra de Deus.
Dizimo não torna ninguém rico: Muitos
falsos pregadores colocam o dizimo como uma ferramenta para adquirir riquezas e
isto não é verdade.
Deus promete
repreender o devorador, e suprir nossas necessidades, isto é prosperidade.
Dizimo é cooperar com o crescimento do
reino de Deus: Nem uma igreja consegue se manter sem dinheiro, Deus sabendo
disto instituiu o dizimo para que sua obra fosse sustentada.
Dizimo é
gratidão a Deus pelo o que Deus fez e faz em mim: Se eu sou a grato a Deus pela
salvação que ele me deu de graça, pela a cura, bênção em minha casa preciso
participar para que outras pessoas também sejam alcançadas.
Preciso ter
o desejo que minha igreja cresça e se multiplique, e sem dinheiro isto é
simplesmente impossível.
Segundo
Malaquias capitulo três, dizimo é uma aliança com Deus onde Deus estabeleceu
dizendo para entregar em sua casa o dizimo e em contra partida ele reprenderia
o devorador e nos permitiu privá-lo.
Em primeiro lugar, a prática do dízimo
antecede à lei. Aqueles que se recusam ser dizimistas pelo fato de o dízimo
ser apenas da lei estão rotundamente equivocados. O dízimo é um princípio
espiritual presente entre o povo de Deus desde os tempos mais remotos. Abraão
pagou o dízimo a Malquizedeque (Gn 14.20) e Jacó prometeu pagar o dízimo ao
Senhor (Gn 28.22), muito antes da lei ser instituída.
Em segundo lugar, a prática do dízimo foi
sancionada na lei. O princípio que governava o povo de Deus antes da lei,
foi ratificado na lei. Agora, há um preceito claro e uma ordem específica para
se trazer todos os dízimos ao Senhor (Lv 27.32). Não entregar o dízimo é
transgredir a lei, e a transgressão da lei constitui-se em pecado (1Jo 3.4).
Em terceiro lugar, a prática do dízimo está
presente em toda Bíblia. A fidelidade na mordomia dos bens, a entrega fiel
dos dízimos e das ofertas, é um ensino claro em toda a Bíblia. Está presente no
Pentateuco, os livros da lei; está presente nos livros históricos (Ne 13.11,12),
poéticos (Pv 3.9,10) e proféticos (Ml 3.8-10). Também está explicitamente
ratificado nos evangelhos (Mt 23.23) e nas epístolas (Hb 7.8). Quanto ao dízimo
não podemos subestimá-lo, sua inobservância é um roubo a Deus. Não podemos
subtraí-lo, pois a Escritura é clara em dizer que devemos trazer “todos os
dízimos”. Não podemos administrá-lo, pois a ordem: “Trazei todos os dízimos à
casa do tesouro”.
Em quarto lugar, a prática do dízimo é
sancionada por Jesus no Novo Testamento. Os fariseus superestimavam o
dízimo, fazendo de sua prática, uma espécie de amuleto. Eram rigorosos em sua
observância, mas negligenciam os preceitos mais importantes da lei: a justiça,
a misericórdia e a fé. Jesus, deixa claro que devemos observar atentamente a
prática dessas virtudes cardeais da fé cristã, sem omitir a entrega dos dízimos
(Mt 23.23). Ora, aqueles que usam o argumento de que o dízimo é da lei, e por
estarmos debaixo da graça, estamos isentos de observá-lo; da mesma forma,
estariam também isentos da justiça, da misericórdia e da fé, porque essas
virtudes cardeais, também, são da lei. Só o pensar assim, já seria uma
tragédia!
Em quinto lugar, a prática do dízimo é um
preceito divino que não pode ser alterado ao longo dos séculos. Muitas
igrejas querem adotar os princípios estabelecidos pelo apóstolo Paulo no
levantamento da coleta para os pobres da Judéia como substituto para o dízimo.
Isso é um equívoco. O texto de 2 Coríntios 8 e 9 trata de uma oferta
específica, para uma causa específica. Paulo jamais teve o propósito de que
essas orientações fossem um substituto para a prática do dízimo. Há igrejas na
Europa e na América do Norte que estabelecem uma cota para cada família para
cumprir o orçamento da igreja. Então, por serem endinheirados, reduzem essa
contribuição a 5% ou 3% do rendimento. Tem a igreja competência para mudar um
preceito divino? Mil vezes não! Importa-nos obedecer a Deus do que aos homens.
Permaneçamos fiéis às Escrituras. Sejamos fiéis dizimistas!
C. Ser
dizimista é uma questão de amor e fidelidade ao Senhor, assim como a santa ceia
significa lembrar de uma aliança com Jesus, o dizimo significa renovo de uma aliança
de prosperidade.
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