1Sm 7:2-16
Int. Vinte anos sem a arca da aliança em Israel,
eles viveram sem a presença de Deus.
Passaram a suspirar por ele: Significar por meio
de suspiros:
Ter saudades de:
Desejar veementemente; ambicionar.
Exprimir com tristeza; narrar com melancolia.
Desejar ardentemente; ambicionar, almejar,
anelar:
Porque o inimigo deitou e rolou em Israel neste
período, nunca mais venceram uma batalha.
C.M. Hoje a mesma cena tem se repetido no mundo:
São tantos os problemas na área da família que fica até difícil enumerá-los.
Ódio, homicídio, vingança, separações, violência,
drogas, alcoolismo, adultério...
A lista é grande, a razão para tal acontecimento é a mesma dos tempos de Davi; falta a
presença de Deus nesta casa!
Israel suspirava porque estavam sofrendo sem a
presença de Deus, porque estava acontecendo problemas de toda a ordem,
principalmente nas famílias.
O casamento tem sido banalizado em nossa
sociedade, já não há mais comprometimento nos votos que se fazem diante das
autoridades e testemunhas.
A taxa geral de divórcio atingiu em 2010 o seu
maior valor desde 1984. No período, foram 1,8 divórcios para cada mil pessoas
de 20 anos ou mais, segundo mostram as Estatísticas do Registro Civil 2010,
mensuradas pelo IBGE
Entre os
cristãos
Na média, os cristãos divorciam-se na
proporção de 27% e os ateus, 21%. Para lideranças cristãs, o resultado foi tão
inesperado, que, se a pesquisa não tivesse sido feita por uma entidade
religiosa, eles provavelmente duvidariam de sua seriedade.
Consequências do divórcio nas crianças
As modernas leis do divórcio procuram
que nenhum dos cônjuges apareça como responsável pela ruptura.
Um divórcio civilizado é um divórcio
sem culpados.
O que não se pode evitar, é que haja
sempre inocentes que sofrem: os filhos.
As reações das crianças
Para explicar as reacções dos filhos
dos divorciados, alguns psiquiatras têm em conta tanto a sua experiência
clínica como os estudos anteriormente publicados.
As crianças em idade pré-escolar são particularmente vulneráveis, uma vez que não podem entender
situações complexas e ficam confusos perante o que acontece na família.
Emocionalmente, a consciência desabrocha e tendem a culpar-se pela ruptura
familiar (fui mau… se me tivesse portado bem, o pai não teria saído de casa”).
As investigações feitas com crianças destas idades, mostram que se tornam
irascíveis e muito mais dependentes dos seus pais.
Quanto às crianças já em idade escolar, têm reacções mais complexas e
indirectas.
Geralmente sentem-se sós e carenciados
de ajuda, que pode manifestar-se em depressões, transtornos psicossomáticos,
problemas no relacionamento com os colegas e dificuldades na própria escola.
Num estudo sobre 387 filhos de divorciados que careceram de assistência psiquiátrica,
Kalter constatou um alto índice de agressividade em crianças dos 7 aos 11 anos.
Manifestam ainda, frequentemente, a ideia de fugir de casa com o fim de experimentar como seria
a vida com outro pai e, possivelmente, com a esperança de voltar a unir a
família.
O processo de desenvolvimento do adolescente para adquirir uma
personalidade própria é também afectado pelo divórcio dos seus pais. Uma reacção frequente,
defensiva, em filhos de 10-11 anos é a de aparentarem uma maturidade superior à
que na realidade têm. O adolescente pseudo-maturo adopta uma atitude reservada
e distante, com o controlo excessivo de si mesmo. A sua intenção é ocultar sentimentos
de vergonha, neutralizar a ansiedade e sondar os limites da nova situação
familiar, podendo ainda levá-lo a experimentar as drogas e o álcool.
Outros estudos revelam entre os adolescentes uma certa precocidade no
comportamento sexual, como meio de encontrarem uma companhia.
As consequências sobre a sociedade são
incalculáveis, incluindo maior índice de violência social.
Para as mulheres,
-Diminuição do nível econômico.
-Diminui a saúde, as expectativas de
vida e a sensação ou percepção de felicidade na vida pessoal. -Aumenta o risco
de suicídio em quase três vezes (bem pouco abaixo das mulheres solteiras),
fumam e bebem mais e têm mais condutas de risco. Em geral pioram sua saúde
depois do divórcio.
-Aumenta a possibilidade de sofrer
transtornos mentais: ABS, 1997 (Austrália): 17% para mulheres casadas, 27% para
mulheres divorciadas/separadas e 21% para mulheres solteiras (16).
Homens:
-Comparando homens divorciados:
O divórcio duplica o risco de suicídio,
aumenta seis vezes a freqüência de problemas psiquiátricos, aumenta o risco de
alcoolismo, uso de substancias químicas e de morte por câncer ou enfermidades
cardiovasculares (11).
-Sofrem mais as consequências
psicológicas e físicas do divorcio do que as mulheres.
C. Toda esta destruição é pela falta
da presença de Deus no lar, porque nem todos os que se dizem cristão, de fato
são. Porque cristão verdadeiro sabe que o maior legado a ser deixado aos seus
filhos é caminho de Deus (Jesus) o qual ele deve ser o exemplo. Sl. 127, “O
temor do Senhor é o princípio da sabedoria e o conhecimento do Santo é
prudência” (Provérbios
9:10).
Convide
o Senhor para entrar em sua casa, casamento, filhos para que sua casa seja
posta em ordem novamente.
Deus
abençoe sua vida!
Pastor
Luciano Silveira
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