Palavra da Cruz 4
Grandes partes destes salmos foram
escritos em momentos em que os próprios autores sentiam um aperto na alma, um
nó na garganta, uma dor no estômago.
Nessas horas em que o chão parece fugir
de debaixo do nosso pé e o teto do universo parece desabar sobre a nossa
cabeça.
Muitas vezes sentimo-nos encurralados
pelas circunstâncias, num beco sem saída, por isso nos identificamos tanto com
o livro de salmos.
Porque muitas vezes não vemos uma luz no
fim do túnel nem uma janela de escape. Gememos e choramos. Nessas noites
escuras da alma, perguntamos cheios de angústia: "Até quando Senhor?"
(Sl.6:3)
Mesmo que você não veja o sinal do favor
de Deus ou mesmo que você não sinta seu cuidado, saiba, porém, Deus jamais
desampara aqueles que nele esperam. Aquiete-se e saiba que ele é Deus e está no
controle da sua vida! (Sl 46)
Mestre, não te importa que
pereçamos?"(Mc. 4:38).
Foi a indagação dos seus discípulos
apavoradas pela violenta tempestade que enfrentavam.
As ondas agitadas, o vento enfurecido, o
barco enchendo-se de água a ponto de quase
afundar em meia a águas revoltas.
A quarta
palavra de Jesus na cruz foi de muita angustia.
C.M. Palavra de Angústia – “Eli, Eli, lemá
sabactâni, que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt
27:46). Este brado de abandono ocorreu no meio das trevas. É ele que nos faz
penetrar no mistério do Deus sofredor. O texto sagrado nos diz que, por um ato
divino sobrenatural, o sol se escondeu e, durante três horas, as trevas
cobriram a terra. Naquelas horas de trevas, Jesus se tornou legalmente culpado
por todos os nossos pecados. Pense nisso: legalmente culpado de imoralidade
sexual, de impureza e libertinagem, de abuso de menores, de pedofilia, de
adultério, de idolatria e feitiçaria, de ódio, de discórdias, de ciúmes, de
ira, de egoísmo e inveja, de alcoolismo, de assassinato, de ganância e de
coisas semelhantes. Podemos verificar que, de todos os registros de sua vida e
ministério, somente neste momento Jesus se refere ao Pai como “Deus”. A mudança
de tratamento demonstra a quebra de comunhão entre o Pai e o Filho, e essa era
a razão de sua angústia. O abandono do Pai era o gole mais amargo do cálice que
Jesus decidiu beber. O clamor de Jesus ecoa pelo universo, e Deus permanece em
silêncio. Por quê? O abandono é necessário porque a santidade Deus não poderia
conviver com os pecados do mundo, que agora estavam sobre os ombros de Jesus. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um
se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de
nós todos. Isaías 53:6
Era
necessário pagar o preço pelo pecado, Jesus não retrocedeu, não abriu mão de
mim e de você, assumiu toda nossa culpa e pagou um preço muito caro.
-O pecado nos afasta de Deus. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e
o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos
ouça. Isaías 59:2.
Este
afastamento da presença de Deus produz sofrimento, leva a pessoa viver na
derrota, angustia, depressão, num lar destruído, uma vida miserável e etc.
Jesus veio
para nos aproximar de Deus novamente e nos dar o alivio necessário para uma
vida feliz. Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Mateus 11:28
C. O preço
foi pago e foi nos dado a oportunidade de viver uma vida com Deus que é
incomparavelmente melhor do tudo.
Decida hoje
viver com Jesus!
Deus abençoe sua vida!
PAstor Luciano Silveira